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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Compilação poética de Pablo Neruda cativa jovens com temas emotivos

Em "Neruda para Jovens: Antologia Poética", o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973), pseudônimo de Ricardo Neftalí Reys Basoalto, trata de diversos temas, como a liberdade e o amor.
Em edição bilíngue (português e espanhol), inédita no Brasil, o jovem leitor entrará em contato com os versos de um dos maiores poetas do século 20.
Apaixonado pela América do Sul, Neruda condensa o sentimento em verso, e a vontade de partir sozinho em desejo de não ficar para a eternidade física, mas escrita. O poeta também enaltece o amor aos lugares e acidentes geográficos do Chile, onde viveu sua infância e adolescência.
O poema "Canto Geral - Amor América" (1400) rende homenagem ao continente. O volume será lançado pela José Olympio Editora em 21 de maio. 

Mostra "Rimbaudmania" em Paris examina impacto do poeta francês na cultura moderna

Até 1º de agosto, a exposição "Rimbaudmania: a eternidade de um ícone" permanecerá na Galerie des Bibliothèques, em Paris, para examinar o impacto do poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891) na cultura moderna, segundo informou o jornal espanhol "El País".
A mostra, que reúne mais de 300 peças, inclui vários manuscritos do escritor. Como exemplos, o poema "Vocales" e a carta conhecida como "a vidente", dirigida a Paul Demeny, em maio de 1871. Nela, o escritor expõe sua visão poética. Há também edições de sua obra em vários idiomas, até em cingalês.
O público também pode ouvir poemas interpretados pelos artistas Léo Ferré, Jean-Louis Aubert, Yves Montand e Barbara Hendricks. Em entrevista ao "El País", Claude Jeancolas, comissária da mostra e especialista em Rimbaud, reconheceu que abarcar o impacto global do poeta não tem sido uma tarefa fácil.
Joan Miró, Fernand Léger e Sonia Delaunay ilustraram edições especiais das obras do escritor, que estão expostas junto a retratos do artista assinados por Pablo Picasso e Jean Cocteau.
A explosão do fenômeno Rimbaud remonta aos anos 50, quando a figura do poeta saiu dos círculos literários para conquistar a imaginação dos leitores. Na França, o grande salto se deu no centenário de seu nascimento. Em 1954, a revista francesa "Paris Match" dedicou a capa e oito páginas ao poeta com a reportagem "Arthur Rimbaud: anjo ou demônio".
Na mostra, a fotografia de Etienne Carjat mostra um Rimbaud adolescente, com cabelo bagunçado e aspecto dândi. Um retrato sedutor do poeta, que aparece até de sunga.
Para mais informações, acesse o site da exposição

Conheça os livros infantojuvenis vencedores do Prêmio FNLIJ 2010

Desde 1975, a FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) premia anualmente os melhores livros infantis e juvenis editados no Brasil. Braço brasileiro da IBBY (International Board on Book for Young People) --instituição sem fins lucrativos que promove a literatura para jovens e crianças em mais de 70 países--, a FNLIJ agracia neste ano 22 obras, todas produzidas em 2009.
Os prêmios, considerados muito importantes por artistas e editoras, são distribuídos em 18 categorias, entre elas uma dedicada apenas para livros de imagens e outra para livros-briquedo.
Conheça a seguir os vencedores:
- Criança
"O Lobo", de Gaziela Bozano Hetzel. Ilustrações de Elisabeth Teixeira. Editora Manaty.
- Imagem

"Onda", de Suzy Lee. Editora Cosac Naify.
- Jovem

"A Espada e o Novelo", de Dionísio Jacob. Edições SM.
- Jovem

Uma Ilha Chamada Livro: Contos Mínimos sobre Ler, Escrever e Contar, de Heloísa Seixas. Editora Record.
- Informativo

Kafka e a Marca do Corvo: Romance Biográfico Sobre a Vida e o Tempo de Franz Kafka, de Jeanette Rozsas. Geração Editorial.
- Jovem Hors-Concours

"Com Certeza Tenho Amor", de Marina Colasanti. Editora Global.
- Jovem Hors-Concours

Marginal à Esquerda, de Ângela-Lago. Editora Rhj.
- Jovem Hors-Concours

"Querida", de Lygia Bojunga. Editora Casa Lygia Bojunga.
- Jovem Hors-Concours

"Tempo de Voo", de Bartolomeu Campos de Queiróz. Ilustrações de Alfonso Ruano. Edições SM.
- Literatura em Língua Portuguesa

"AvóDezanove e o Segredo do Soviético", de Ondjaki. Editora Companhia das Letras.
- Livro-Brinquedo

Girafas não Sabem Dançar, de Giles de Andrade. Tradução de Eduardo Brandão. Editora Cmpangia das Letrinhas.
- Melhor Ilustração

"Carvoeirinhos", de Roger Mello. Editora Companhia das Letinhas.
- Melhor Projeto Editorial

"Av. Paulista", de Carla Caffé. Editora Cosac Naify e Edições SESC SP.
- Poesia

B Bihos, de Ronaldo Simões Coelho. Ilustrações de Angela-Lago. Editora Aletria.
- Reconto

"Da Vinci das Crianças: Histórias de Leonardo da Vinci", de José Arrabal. Paulinas Editora.
- Teatro

"Os Meus Balões" o Incrível Rncontro de Júlio Verne com Santos Dumont, de Karen Acioly. Editora Rocco.
- Teórico

O Professor e a Literatura: para Pequenos, Médios e Grandes, de Ligia Cademartori. Editora Autêntica.
- Tradução/Adaptação Criança

"Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll. Tradução de Nicolau Sevcenko. Ilustrações de Luiz Zerbini. Editora Cosac Naify.
- Tradução/Adaptação Informativo

Homens da África, de Ahmadiu Kouronuma. Tradução de Roberta Bami. Edições SM.
- Tradução/Adaptação Jovem

O Arminho Dorme, de Xosé A. Neira Cruz. Tradução de Nilma Lacerda. Edições SM.
- Tradução/Adaptação Reconto

"Meus Contos Africanos", seleção de Nelson Mandela. Tradução Luciana Garcia. Editora Martins Martins Fontes.
- Prêmio Especial Tradução Criança

"Onde Vivem os Monstros", Maurice Sendak. Tradução Heloisa Jahn. Editora Cosac Naify. 

Livro que Washington emprestou há 221 anos volta à biblioteca nos EUA

'The law of nations' foi tomado emprestado em NY em 5 de outubro de 1789. Primeiro presidente americano havia esquecido de devolver o exemplar.
A biblioteca mais antiga de Nova York recebeu de volta um livro emprestado ao primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, há 221 anos, e que nunca havia sido devolvido.
"The Law of Nations" (a lei das nações), um livro de direito escrito por Emer de Vattel, foi entregue pela Biblioteca da Sociedade de Nova York no dia 5 de outubro de 1789, e o presidente não se lembrou de devolvê-lo.
"O livro não foi devolvido e não foi paga nenhuma multa", indicou a biblioteca em um comunicado. "Era um segredo muito bem guardado pela instituição durante anos."
Em 1789, a biblioteca compartilhava um edifício com a sede do governo dos Estados Unidos, incluindo o Congresso e a presidência, que nessa época ficavam no sul de Manhattan, em frente à atual bolsa de Wall Street.
O livro foi devolvido pelo museu de Mount Vernon, situado no local da então residência pessoal do ex-presidente na Virgínia, cuja equipe afinal percebeu a falta e devolveu o exemplar à biblioteca de Nova York.



Romancista dos EUA escreve sobre a relação de animais e crianças em livro infantil

O romancista norte-americano Noah Gordon, conhecido e admirado sobretudo por seus livros históricos --"O Último Judeu" e "O Físico", por exemplo--, iniciou seu percurso pela literatura infantojuvenil com "Sam e Outros Contos de Animais", obra que mostra com sutiliza a relação de crianças e animais.
Gordon morou por 18 anos em uma fazenda no interior dos Estados Unidos, e foi nesse período que estreitou seu contato com animais silvestres. Parte da inspiração para escrever o primeiro dos contos do livro surgiu, inclusive, a partir da relação de seu filho mais novo com uma tartaruga, Sam, que aparece no título do livro.
A tartaruga morava em uma caixa de madeira que ficava sob a macieira no quintal, e era adorada por Michael, filho de Gordon. Sam hibernava no inverno e o menino achou que havia perdido seu bichinho de vez. A família resolveu devolver a tartaruga para a vida selvagem, por saber que seria melhor para ela, embora fosse sentir muito sua falta.
Essa e as outras histórias do livro ressaltam o carinho e a cumplicidade que podem existir entre crianças e seus animais de estimação. Ao final de cada conto, a criança encontrará uma ficha com dados sobre os animais citados. As ilustrações de Leandro Flores remetem à vida do campo e inspiram as crianças a ter apreço pela natureza.

No aniversário de morte de Émile Henry, conheça livros anarquistas

No dia 21 de maio de 1894, Émile Henry, aos 21 anos de idade, foi guilhotinado em Paris. Nascido em Bracelona, Henry participou ativamente do movimento anarquista e deixou a sociedade da época horrorizada: realizou dois atentados a bomba. Pelo feito, o anarquista é considerado o primeiro terrorista do nosso tempo. 
Para entender as origens e desdobramentos do pensamento libertário, "História do Anarquismo" (Edições 70, 2007) apresenta o primeiro quadro histórico completo dos anarquismos ocidentais.
O livro avalia a participação dos anarquistas na Revolução Russa, na guerra de Espanha e nos atentados em França na Belle-Èpoque, sem esquecer dos fundadores teóricos mais importantes, como Proudhon (1809- 1865), Stirner (1806- 1856), Bakunin (1814- 1876) e Malatesta (1853- 1932).
Em São Paulo, durante a Primeira República (1889-1930), trabalhadores e militantes experimentaram o anarquismo. A trajetória do imigrante italiano Giulio Sorelli, um dos principais personagens do movimento, é narrada em "Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário" (Perseu Abramo, 2004).
A arte também não escapou da influencia anarquista. Muitas peças de foram encenadas longe do glamour dos palcos convencionais, peças produzidas por pequenos comerciantes e operários de fabricas.
Maria Tereza Vargas, uma das maiores estudiosas na histórica das artes cênicas brasileiras, coletou em "Antologia do Teatro Anarquista" (Martins Martins Fontes, 2009) três peças desse movimento dramatúrgico: "O Semeador", do farmacêutico autodidata Avelino Fóscolo; "A Bandeira Proletária", do alfaiate Marino Spagnolo; "Uma Mulher Diferente", do sapateiro Pedro Catallo.
Nascido próximo a Moscou na época dos czares, Bakunin é o mais influente filósofo anarquista. O russo estudou filosofia e recebeu grande influência do escritor Aleksandr Herzen (1812-1870), considerado como pai do socialismo russo. Morou na Alemanha e em Paris, onde entrou em contato com as teorias de Proudhon (1809-1865) e Marx (1818-1883).
O livro "Textos Anarquistas" (L&PM Editores, 1999) reúne ensaios, artigos e discursos, que demonstram claramente seu pensamento sobre o anarquismo. Outro livro importante escrito por Bakunin é "Estatismo e Anarquia" (Icone, 2003).
Bakunin esclarece muito bem o propósito libertário, segundo ele "quem diz Estado, diz necessariamente dominação e, em consequência, escravidão; Um Estado sem escravidão declarada ou disfarçada, é inconcebível; eis por que somos inimigos do Estado."

Obra desvenda segredos escondidos da Bíblia

Os segredos da Bíblia sempre despertaram curiosidade e interesse. Guardados a sete chaves, continuam instigando e levando a discussões polêmicas. A grande dificuldade, mesmo com o passar de tanto tempo, é conseguir respostas, juntar as peças para montar esse grande quebra-cabeças.
O "Almanaque dos Grandes Mistérios Bíblicos", da Livingstone Corporations, assume esse desafio e se propõe a colocar fim a uma série de perguntas. Com uma linguagem leve e coloquial, busca referências no livro sagrado para fazer o leitor examinar os fatos com profundidade.
Entre outras coisas, tenta esclarecer o que realmente aconteceu com a Arca da Aliança, que teria guardado a tábua dos 10 mandamentos, qual o segredo da força descomunal de Sansão e por que milhares de porcos despencaram em um precipício. Também descortina a aura de mistério que envolve a rainha de Sabá.
São histórias intrigantes, quadros pitorescos, fatos surpreendentes e respostas interessantes a dúvidas comum a todos, abordadas de forma divertida. Estão divididas em seções como "Estranho, mas verdadeiro" e "Ligações curiosas". Há ainda um espaço para perguntas mais freqüentes e informações adicionais.
Fundada em 1988, a Livingstone Corporations é uma fundação norte-americana dedicada a fomentar a publicação de livros sobre estudos bíblicos no mundo, com mais de 150 versões do livro sagrado e 40º livros devocionais.
A editora Pensamento, responsável pelo título, se dedica a títulos relacionados a temas como administração, autoajuda, ciência sociais e humanas, esoterismo, saúde, espiritualidade e religião.