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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Compilação poética de Pablo Neruda cativa jovens com temas emotivos

Em "Neruda para Jovens: Antologia Poética", o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973), pseudônimo de Ricardo Neftalí Reys Basoalto, trata de diversos temas, como a liberdade e o amor.
Em edição bilíngue (português e espanhol), inédita no Brasil, o jovem leitor entrará em contato com os versos de um dos maiores poetas do século 20.
Apaixonado pela América do Sul, Neruda condensa o sentimento em verso, e a vontade de partir sozinho em desejo de não ficar para a eternidade física, mas escrita. O poeta também enaltece o amor aos lugares e acidentes geográficos do Chile, onde viveu sua infância e adolescência.
O poema "Canto Geral - Amor América" (1400) rende homenagem ao continente. O volume será lançado pela José Olympio Editora em 21 de maio. 

Mostra "Rimbaudmania" em Paris examina impacto do poeta francês na cultura moderna

Até 1º de agosto, a exposição "Rimbaudmania: a eternidade de um ícone" permanecerá na Galerie des Bibliothèques, em Paris, para examinar o impacto do poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891) na cultura moderna, segundo informou o jornal espanhol "El País".
A mostra, que reúne mais de 300 peças, inclui vários manuscritos do escritor. Como exemplos, o poema "Vocales" e a carta conhecida como "a vidente", dirigida a Paul Demeny, em maio de 1871. Nela, o escritor expõe sua visão poética. Há também edições de sua obra em vários idiomas, até em cingalês.
O público também pode ouvir poemas interpretados pelos artistas Léo Ferré, Jean-Louis Aubert, Yves Montand e Barbara Hendricks. Em entrevista ao "El País", Claude Jeancolas, comissária da mostra e especialista em Rimbaud, reconheceu que abarcar o impacto global do poeta não tem sido uma tarefa fácil.
Joan Miró, Fernand Léger e Sonia Delaunay ilustraram edições especiais das obras do escritor, que estão expostas junto a retratos do artista assinados por Pablo Picasso e Jean Cocteau.
A explosão do fenômeno Rimbaud remonta aos anos 50, quando a figura do poeta saiu dos círculos literários para conquistar a imaginação dos leitores. Na França, o grande salto se deu no centenário de seu nascimento. Em 1954, a revista francesa "Paris Match" dedicou a capa e oito páginas ao poeta com a reportagem "Arthur Rimbaud: anjo ou demônio".
Na mostra, a fotografia de Etienne Carjat mostra um Rimbaud adolescente, com cabelo bagunçado e aspecto dândi. Um retrato sedutor do poeta, que aparece até de sunga.
Para mais informações, acesse o site da exposição

Conheça os livros infantojuvenis vencedores do Prêmio FNLIJ 2010

Desde 1975, a FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) premia anualmente os melhores livros infantis e juvenis editados no Brasil. Braço brasileiro da IBBY (International Board on Book for Young People) --instituição sem fins lucrativos que promove a literatura para jovens e crianças em mais de 70 países--, a FNLIJ agracia neste ano 22 obras, todas produzidas em 2009.
Os prêmios, considerados muito importantes por artistas e editoras, são distribuídos em 18 categorias, entre elas uma dedicada apenas para livros de imagens e outra para livros-briquedo.
Conheça a seguir os vencedores:
- Criança
"O Lobo", de Gaziela Bozano Hetzel. Ilustrações de Elisabeth Teixeira. Editora Manaty.
- Imagem

"Onda", de Suzy Lee. Editora Cosac Naify.
- Jovem

"A Espada e o Novelo", de Dionísio Jacob. Edições SM.
- Jovem

Uma Ilha Chamada Livro: Contos Mínimos sobre Ler, Escrever e Contar, de Heloísa Seixas. Editora Record.
- Informativo

Kafka e a Marca do Corvo: Romance Biográfico Sobre a Vida e o Tempo de Franz Kafka, de Jeanette Rozsas. Geração Editorial.
- Jovem Hors-Concours

"Com Certeza Tenho Amor", de Marina Colasanti. Editora Global.
- Jovem Hors-Concours

Marginal à Esquerda, de Ângela-Lago. Editora Rhj.
- Jovem Hors-Concours

"Querida", de Lygia Bojunga. Editora Casa Lygia Bojunga.
- Jovem Hors-Concours

"Tempo de Voo", de Bartolomeu Campos de Queiróz. Ilustrações de Alfonso Ruano. Edições SM.
- Literatura em Língua Portuguesa

"AvóDezanove e o Segredo do Soviético", de Ondjaki. Editora Companhia das Letras.
- Livro-Brinquedo

Girafas não Sabem Dançar, de Giles de Andrade. Tradução de Eduardo Brandão. Editora Cmpangia das Letrinhas.
- Melhor Ilustração

"Carvoeirinhos", de Roger Mello. Editora Companhia das Letinhas.
- Melhor Projeto Editorial

"Av. Paulista", de Carla Caffé. Editora Cosac Naify e Edições SESC SP.
- Poesia

B Bihos, de Ronaldo Simões Coelho. Ilustrações de Angela-Lago. Editora Aletria.
- Reconto

"Da Vinci das Crianças: Histórias de Leonardo da Vinci", de José Arrabal. Paulinas Editora.
- Teatro

"Os Meus Balões" o Incrível Rncontro de Júlio Verne com Santos Dumont, de Karen Acioly. Editora Rocco.
- Teórico

O Professor e a Literatura: para Pequenos, Médios e Grandes, de Ligia Cademartori. Editora Autêntica.
- Tradução/Adaptação Criança

"Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll. Tradução de Nicolau Sevcenko. Ilustrações de Luiz Zerbini. Editora Cosac Naify.
- Tradução/Adaptação Informativo

Homens da África, de Ahmadiu Kouronuma. Tradução de Roberta Bami. Edições SM.
- Tradução/Adaptação Jovem

O Arminho Dorme, de Xosé A. Neira Cruz. Tradução de Nilma Lacerda. Edições SM.
- Tradução/Adaptação Reconto

"Meus Contos Africanos", seleção de Nelson Mandela. Tradução Luciana Garcia. Editora Martins Martins Fontes.
- Prêmio Especial Tradução Criança

"Onde Vivem os Monstros", Maurice Sendak. Tradução Heloisa Jahn. Editora Cosac Naify. 

Livro que Washington emprestou há 221 anos volta à biblioteca nos EUA

'The law of nations' foi tomado emprestado em NY em 5 de outubro de 1789. Primeiro presidente americano havia esquecido de devolver o exemplar.
A biblioteca mais antiga de Nova York recebeu de volta um livro emprestado ao primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, há 221 anos, e que nunca havia sido devolvido.
"The Law of Nations" (a lei das nações), um livro de direito escrito por Emer de Vattel, foi entregue pela Biblioteca da Sociedade de Nova York no dia 5 de outubro de 1789, e o presidente não se lembrou de devolvê-lo.
"O livro não foi devolvido e não foi paga nenhuma multa", indicou a biblioteca em um comunicado. "Era um segredo muito bem guardado pela instituição durante anos."
Em 1789, a biblioteca compartilhava um edifício com a sede do governo dos Estados Unidos, incluindo o Congresso e a presidência, que nessa época ficavam no sul de Manhattan, em frente à atual bolsa de Wall Street.
O livro foi devolvido pelo museu de Mount Vernon, situado no local da então residência pessoal do ex-presidente na Virgínia, cuja equipe afinal percebeu a falta e devolveu o exemplar à biblioteca de Nova York.



Romancista dos EUA escreve sobre a relação de animais e crianças em livro infantil

O romancista norte-americano Noah Gordon, conhecido e admirado sobretudo por seus livros históricos --"O Último Judeu" e "O Físico", por exemplo--, iniciou seu percurso pela literatura infantojuvenil com "Sam e Outros Contos de Animais", obra que mostra com sutiliza a relação de crianças e animais.
Gordon morou por 18 anos em uma fazenda no interior dos Estados Unidos, e foi nesse período que estreitou seu contato com animais silvestres. Parte da inspiração para escrever o primeiro dos contos do livro surgiu, inclusive, a partir da relação de seu filho mais novo com uma tartaruga, Sam, que aparece no título do livro.
A tartaruga morava em uma caixa de madeira que ficava sob a macieira no quintal, e era adorada por Michael, filho de Gordon. Sam hibernava no inverno e o menino achou que havia perdido seu bichinho de vez. A família resolveu devolver a tartaruga para a vida selvagem, por saber que seria melhor para ela, embora fosse sentir muito sua falta.
Essa e as outras histórias do livro ressaltam o carinho e a cumplicidade que podem existir entre crianças e seus animais de estimação. Ao final de cada conto, a criança encontrará uma ficha com dados sobre os animais citados. As ilustrações de Leandro Flores remetem à vida do campo e inspiram as crianças a ter apreço pela natureza.

No aniversário de morte de Émile Henry, conheça livros anarquistas

No dia 21 de maio de 1894, Émile Henry, aos 21 anos de idade, foi guilhotinado em Paris. Nascido em Bracelona, Henry participou ativamente do movimento anarquista e deixou a sociedade da época horrorizada: realizou dois atentados a bomba. Pelo feito, o anarquista é considerado o primeiro terrorista do nosso tempo. 
Para entender as origens e desdobramentos do pensamento libertário, "História do Anarquismo" (Edições 70, 2007) apresenta o primeiro quadro histórico completo dos anarquismos ocidentais.
O livro avalia a participação dos anarquistas na Revolução Russa, na guerra de Espanha e nos atentados em França na Belle-Èpoque, sem esquecer dos fundadores teóricos mais importantes, como Proudhon (1809- 1865), Stirner (1806- 1856), Bakunin (1814- 1876) e Malatesta (1853- 1932).
Em São Paulo, durante a Primeira República (1889-1930), trabalhadores e militantes experimentaram o anarquismo. A trajetória do imigrante italiano Giulio Sorelli, um dos principais personagens do movimento, é narrada em "Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário" (Perseu Abramo, 2004).
A arte também não escapou da influencia anarquista. Muitas peças de foram encenadas longe do glamour dos palcos convencionais, peças produzidas por pequenos comerciantes e operários de fabricas.
Maria Tereza Vargas, uma das maiores estudiosas na histórica das artes cênicas brasileiras, coletou em "Antologia do Teatro Anarquista" (Martins Martins Fontes, 2009) três peças desse movimento dramatúrgico: "O Semeador", do farmacêutico autodidata Avelino Fóscolo; "A Bandeira Proletária", do alfaiate Marino Spagnolo; "Uma Mulher Diferente", do sapateiro Pedro Catallo.
Nascido próximo a Moscou na época dos czares, Bakunin é o mais influente filósofo anarquista. O russo estudou filosofia e recebeu grande influência do escritor Aleksandr Herzen (1812-1870), considerado como pai do socialismo russo. Morou na Alemanha e em Paris, onde entrou em contato com as teorias de Proudhon (1809-1865) e Marx (1818-1883).
O livro "Textos Anarquistas" (L&PM Editores, 1999) reúne ensaios, artigos e discursos, que demonstram claramente seu pensamento sobre o anarquismo. Outro livro importante escrito por Bakunin é "Estatismo e Anarquia" (Icone, 2003).
Bakunin esclarece muito bem o propósito libertário, segundo ele "quem diz Estado, diz necessariamente dominação e, em consequência, escravidão; Um Estado sem escravidão declarada ou disfarçada, é inconcebível; eis por que somos inimigos do Estado."

Obra desvenda segredos escondidos da Bíblia

Os segredos da Bíblia sempre despertaram curiosidade e interesse. Guardados a sete chaves, continuam instigando e levando a discussões polêmicas. A grande dificuldade, mesmo com o passar de tanto tempo, é conseguir respostas, juntar as peças para montar esse grande quebra-cabeças.
O "Almanaque dos Grandes Mistérios Bíblicos", da Livingstone Corporations, assume esse desafio e se propõe a colocar fim a uma série de perguntas. Com uma linguagem leve e coloquial, busca referências no livro sagrado para fazer o leitor examinar os fatos com profundidade.
Entre outras coisas, tenta esclarecer o que realmente aconteceu com a Arca da Aliança, que teria guardado a tábua dos 10 mandamentos, qual o segredo da força descomunal de Sansão e por que milhares de porcos despencaram em um precipício. Também descortina a aura de mistério que envolve a rainha de Sabá.
São histórias intrigantes, quadros pitorescos, fatos surpreendentes e respostas interessantes a dúvidas comum a todos, abordadas de forma divertida. Estão divididas em seções como "Estranho, mas verdadeiro" e "Ligações curiosas". Há ainda um espaço para perguntas mais freqüentes e informações adicionais.
Fundada em 1988, a Livingstone Corporations é uma fundação norte-americana dedicada a fomentar a publicação de livros sobre estudos bíblicos no mundo, com mais de 150 versões do livro sagrado e 40º livros devocionais.
A editora Pensamento, responsável pelo título, se dedica a títulos relacionados a temas como administração, autoajuda, ciência sociais e humanas, esoterismo, saúde, espiritualidade e religião. 

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Em livro, professor ensina a compreender literatura nas entrelinhas

Professor americano ensina a ler literatura sob novo ponto de 
vista
Tipos de personagens, ritmos de enredo e composição de capítulos são analisados por Thomas C. Foster em "Para Ler Literatura como um Professor", lançado neste mês pela editora Lua de Papel. O livro mostra como interpretar os diferentes pontos de vista que compõem as histórias literárias.

Professor americano ensina a ler literatura sob novo ponto de vista
A partir das obras literárias, o professor de ficção contemporânea, drama e poesia da Universidade de Michigan (EUA) esclarece as simbologias dos personagens, dos objetos e de suas respectivas atitudes. O autor esmiúça as ações que compõem as entrelinhas de cada narrativa.
O livro mostra ao leitor como ele deve treinar a "linguagem de leitura", para que aproveite ao máximo os códigos e os padrões dos textos. Na abertura de cada capítulo, Foster introduz e contextualiza os autores que serão citados.
Foster afirma que os literatos aprendem a absorver os detalhes de primeiro plano somente. Para isso, o professor recomenda muita leitura e revela segredos para os interessados se aprofundarem na análise dos textos.
Tendo como exemplo a moda do "vampilirismo", o autor se utiliza do enredo das principais obras sobre o tema para demonstrar que o vampirismo não trata somente de vampiros, mas de temas como egoísmo, luxúria, dentre outros tabus sociais.
Para Foster, fantasmas e vampiros nunca são apenas fantasmas e vampiros. 

Romance explora os relacionamentos femininos em três gerações de uma família

Será que o luto pode durar uma vida inteira? Essa é a pergunta que Carrie tenta responder depois da morte repentina do marido em "Trio de Vênus". Ela vive luto e culpa em dobro: lamenta a perda do cônjuge tanto quanto o fim do amor - desgaste emocional ocorrido muito antes de o coração dele se exaurir.
Lutando para seguir em frente, tendo que sustentar financeira e emocionalmente a filha de quinze anos, uma menina adorável e cheia de vida, Carrie, aos poucos, vai se livrando da tristeza e da depressão para começar uma vida nova. O principal problema, porém, é a mãe, Dana, uma mulher determinada e esnobe, que procura proporcionar o melhor à neta. Pelo menos na opinião dela.
Com essas histórias, Patricia Gaffney explora as dicotomias inerentes a todos os relacionamentos femininos - lágrimas e risos, desespero e esperança, incompreensão e compaixão, raiva e amor. Sentimentos que dividem e unem ao mesmo tempo. Inteligente, emocionante e desconcertantemente real, Trio de Vênus oferece às mulheres de todas as idades um conhecimento mais profundo de si mesmas, dos outros e da magia perturbadora, mas fortificante, que é a vida. 

Livro traz a mais célebre peça de Arthur Miller e outras quatro histórias

As 462 páginas de "A Morte de um Caixeiro-Viajante e Outras Quatro Peças", livro lançado pela Companhia das Letras, traz o melhor da produção dramatúrgica de Arthur Miller (1915-2005), a começar pela peça que empresta o título à obra. "A Morte de um Caixeiro-Viajante" é uma das mais famosas escritas nos Estados Unidos, e encenada exaustivamente em todo o mundo.
Em sua obra-prima, Miller examina o otimismo capitalista e o jogo de aparências característicos do chamado "sonho americano". A peça narra a história de Willy Loman, vendedor que, após 34 anos na mesma empresa, não consegue mais vender nenhuma de suas quinquilharias.
Sem dinheiro para sustentar a família e pagar a hipoteca de sua casa, recorre a amigos, mas percebe que já não vale tanto se não consegue vender.
Encenada pela primeira vez em 1949, a peça mantém sua atualidade, neste momento em que se questionam os efeitos do capitalismo sobre a identidade dos indivíduos.
Embora menos conhecidas, as outras peças da coletânea --"O Homem de Sorte" (1943), "Todos Eram Meus Filhos" (1947), "As Bruxas de Salém" (1952) e "Um Panorama Visto da Ponte" (1955) -- ocupam posição de destaque na obra de Miller. 

Autor ganha importante prêmio literário 40 anos após publicação de obra

O escritor anglo-irlandês JG Farrell obteve hoje o prêmio póstumo Lost Man Booker Prize, uma edição extraordinária do prestigioso prêmio literário.
A premiação reconhece o melhor livro de 1970, quando mudanças no processo de seleção desviaram o Man Booker das obras merecedoras.
Farrell, que morreu em 1979 aos 44 anos, nasceu em Liverpool (Inglaterra) filho de pais irlandeses, e já em vida recebeu um prêmio Booker, em 1973, por "The siege of Krishnapur. Esta obra é a segunda parte de sua trilogia Empire, da qual "Troubles", ambientada na Irlanda de 1919, é o primeiro.
O diretor literário dos prêmios, Ian Trewin, ressaltou que "Troubles" é um livro de tamanha qualidade que não deixou de ser editado mesmo 40 anos após sua publicação". 

Escritor israelense Amós Oz ganha prêmio na Feira Internacional do Livro, em Turim

Na última segunda-feira (17), o escritor israelense Amós Oz --considerado um dos grandes nomes da literatura israelense-- ganhou o Prêmio dos Leitores, na Feira Internacional do Livro, em Turim, na Itália. A condecoração furou o boicote que um grupo de intelectuais italianos havia organizado contra os autores israelenses que participaram do encontro. 
A escolha de Oz foi realizada por editores e por 300 mil visitantes. O escritor concorreu com o mexicano Carlos Fuentes e o norte-americano Paul Auster. Segundo os organizadores da Feira, venceu o autor que tinha a capacidade de transformar a literatura em instrumento vital de conhecimento.
Nascido em Jerusalém em 1939, Oz é filho de família judia que escapou da cidade antes da Segunda Guerra Mundial. Ele transpõe sua história no livro "De Amor e Trevas", no qual descreve a vida no exílio e mostra como o antissemitismo e o sionismo levaram seus parentes de volta à Palestina. Oz é defensor da paz entre palestinos e israelenses.

Há 70 anos os primeiros prisioneiros chegaram a Auschwitz

Localizado ao sul da Polônia, Auschwitz é o campo de concentração mais famoso da história. O número de mortos e torturados na prisão permanece obscuro, mas estima-se que mais de um milhão de pessoas foram assassinadas no local.
No dia 20 de maio de 1940 chegaram os primeiros prisioneiros. Judeus, ciganos e outros oponentes de Hitler vieram de toda a Europa e encheram rapidamente suas celas.
A filósofa contemporânea Hannah Arendt analisou os desdobramentos dos horreres ocorridos nos campos de concentração, descobrindo a "banalidade do mal". O resultado se encontra em "Eichmann em Jerusalém" (Companhia das Letras, 1999).
O livro "A Segunda Guerra Mundial: História e Estratégias" (Editora Contexto, 2010), escrito pelo historiador francês Philippe Masson (1928 - 2005), apresenta uma completa cronologia das batalhas e acordos. Além de uma análise sobre as características estratégicas, logísticas, econômicas e humanas. 

O lançamento no Rio do livro 'Os 11 maiores volantes do futebol brasileiro'


A noite desta quarta-feira foi de festa em uma livraria da Zona Sul do Rio de Janeiro. O "EE de Bolsa", com a repórter do Globoesporte.com Clícia Oliveira, prestigiou o lançamento do livro "Os 11 maiores volantes do futebol brasileiro", de Sidney Garambone, editor-chefe do "Esporte Espetacular". Entre os craques que tiveram suas histórias contadas, Andrade, Falcão, Dino Sani, Toninho Cerezo, Dunga... Mas para saber o nome de todos eles, só comprando o livro.
Em meio a autógrafos e cumprimentos, Garambone conversou um pouquinho com o "EE de Bolsa", contou quem seria o seu volante preferido entre os 11 escolhidos para o livro e falou um pouco sobre a presença de Dunga na lista.
O preferido entre os 11
- Eu fico entre o Dino Sani e o Falcão. Mas aí o coração vai pender para o Falcão porque eu vi jogando. Se você pesquisa na internet é impressionante. Ele desarmava, fazia gol, passava de tudo quanto é jeito. Ele é chamado o volante completo. Até brinco que ele é o Pelé dos volantes - revelou.
Dunga na lista: polêmica?
- No Garamblog, meu blog no Globoesporte.com, eu perguntei se os internautas colocariam o Dunga em seus livros. Por incrível que pareça, 70% disse que ele teria que estar. De todos os volantes do livro, o único que levantou uma taça de campeão do mundo foi o Dunga. Na era moderna não tem como, temos que respeitá-lo - finalizou.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Blood Oath: Livro sobre vampiro a serviço do presidente a caminho das telonas

Livro de Christopher Farnsworth sai esta semana e já atiça Hollywood .
O produtor Lucas Foster (Sr. e Sra. Smith, Código de Conduta) vai adaptar ao cinema o livro de ação e vampiros Blood Oath, escrito por Christopher Farnsworth.
O livro conta a história de Nathaniel Cade, um vampiro a serviço do presidente dos Estados Unidos que, além de proteger a nação, enfrenta perigosas criaturas sobrenaturais. 
Blood Oath é o primeiro volume de uma série literária sobre o vampiro Nathaniel Cade e chega às livrarias dos EUA esta semana. Farnsworth trabalha no filme como roteirista e produtor-executivo.
Ainda não há atores ou diretor escalado para o projeto.

2º Seminário do Livro e da Leitura no Brasil privilegiará leitura na era digital

Nesta quinta-feira (20), a partir das 9h, ocorrerá o 2º Seminário do Livro e da Leitura no Brasil, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento é promovido pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e pela Frente Parlamentar Mista da Leitura no Congresso Nacional desde 2008.
O tema dessa edição é "Estado e sociedade: a leitura na era do livro digital". Para tanto, o seminário contará com palestras sobre políticas públicas para o livro, leitura, educação, mercado editorial, diversas plataformas de leitura e direitos autorais na era digital.
Entre as iniciativas em andamento está o Fundo Setorial Pró-Leitura, cujo projeto de lei deve ser encaminhado ao C ongresso Nacional neste mês, segundo o deputado federal Marcelo Almeida, presidente da Frente Parlamentar Mista da Leitura.
Para acessar a programação completa do evento e realizar a inscrição, acesse o site www.frentedaleitura.com.br.
                                                              

Editora Unesp lança 'Conhecimento e imaginário social', de David Bloor

Na década de 70, um trabalho ousado e polêmico dividiu filósofos, sociólogos e historiadores da ciência ao demonstrar que a Sociologia poderia investigar e explicar o conteúdo e a natureza do conhecimento. Estremecendo o terreno da epistemologia, David Bloor estabeleceu uma nova maneira de pensar a natureza da atividade científica em Conhecimento e imaginário social, leitura obrigatória que é agora lançada em português pela Editora Unesp.
Como já destacou Robert J. Richards, da Universidade de Chicago, hoje, “qualquer livro publicado em História ou Filosofia da Ciência” tem que levar em consideração a obra de Bloor. Desenvolvido a partir de um trabalho empírico e com bases em estudos aprofundados sobre questões sociais e científicas, é exposto aqui como até mesmo a Física e a Matemática são tão dependentes de fatores sociais quanto de suas estruturas lógicas e dos próprios fenômenos da natureza que estas disciplinas estudam.
Os estudos de caso apresentados em Conhecimento e imaginário social dissipam a aura de universalidade absoluta atribuída ao conhecimento científico. E a análise de Bloor traz a ciência para o âmbito de um “escrutínio cabalmente sociológico”, construindo uma oposição consistente ao positivismo. O “programa forte” da Sociologia do Conhecimento, aqui desenvolvido, é ancorado em quatro princípios: causalidade, imparcialidade, simetria e reflexividade. Estes valores significam que a abordagem deverá se interessar pelas condições que ocasionam os estados de conhecimento; ser imparcial em relações a dicotomias como racionalidade e irracionalidade; considerar que os mesmos tipos de causa deverão explicar crenças verdadeiras e falsas; e seus padrões de investigação terão que ser aplicáveis à própria Sociologia.
Deste modo, investigando as correlações entre conhecimento científico e o processo social que o endossa, Bloor acabou por criar um clássico para os estudos sobre a ciência. E estabelece, para a Sociologia, as mesmas fundações e pressupostos que as demais ciências. Ao texto desta edição é acrescentado um posfácio em que Bloor responde às acaloradas críticas que seu polêmico livro suscitou.
Sobre o autor – David Bloor é um dos fundadores do “programa forte” na Unidade de Estudos sobre a Ciência da Universidade de Edimburgo. É autor de Wittgenstein: A Social Theory of Knowledge (1963) e Wittgenstein: Rules and Institutions (1997).

Chega ao fim épico do bruxo inglês que vendeu 2 milhões de exemplares no Brasil

Às vésperas de completar 17 anos – a maioridade para os bruxos – Harry Potter tem uma missão muito mais importante que agüentar um novo professor de defesa contra as artes das trevas em Hogwarts; o mago precisa encontrar e destruir os horcruxes, objetos mágicos que contêm a alma despedaçada de Voldemort, o poderoso bruxo do mal. É assim que começa o sétimo e último volume da saga criada por J. K. Rowling, Harry Potter e as relíquias mortais (Rocco), cuja versão traduzida para o português chega às livrarias neste mês e revela um dos maiores mistérios desde o lançamento da série, em 1997: o bruxinho morre no final?
Rony e Hermione fazem de tudo para que isso não aconteça ao acompanhá-lo em sua jornada. Ao atingir a maioridade, Harry não está mais sob a proteção da casa dos Dursley, os tios que o maltrataram desde seu primeiro aniversário, quando ficou órfão. Após uma despedida agridoce e uma escapada espetacular até a casa dos Weasley, para o casamento de Fleur e Gui, irmão de Rony, Harry se vê em fuga novamente: Voldemort e os Comensais da Morte finalmente dominaram o mundo mágico, e o ministro da Magia está morto. Todos vivem em meio a uma caça às bruxas invertida: os “trouxas” – ou seja, as pessoas comuns, que não têm poderes mágicos – são perseguidos.
E parece que, para J. K. Rowling, não basta Harry Potter fazer 17 anos: a última aventura do bruxo é um verdadeiro rito de passagem para a maioridade. Ele vê a morte de perto e perde vários amigos – e personagens – queridos (mas não vamos revelar quem são), e enfrenta o desafio de visitar o túmulo dos pais pela primeira vez, em Godric’s Hollow. Em meio a fofocas da intrépida repórter Rita Skeeter em uma biografia reveladora sobre Dumbledore e conversas com velhos amigos do ex-diretor de Hogwarts, que deixou saudades no sexto livro, Harry também deixa um pouco da infância para trás ao perceber que seu grande herói e conselheiro nem sempre foi perfeito. Até o duelo final com Voldemort, o leitor finalmente saberá quais são as “relíquias da morte” do título – e que elas já estiveram mais perto do que qualquer um poderia imaginar.
O suspense em torno do desfecho da série funciona: só no Reino Unido foram vendidos mais de 4 milhões de exemplares do sétimo livro. Os números de vendas totais da saga também parecem mágicos: são 325 milhões de livros em todo o mundo, 2 milhões deles no Brasil. “O importante é que Harry Potter será um grande livro por muitos anos. O mundo ama os clássicos infantis britânicos e eles ficam presentes por décadas”, declarou Nigel Newton, chairman da Bloomsburry, editora inglesa que revelou J. K. Rowling para o mundo. Newton compara a obra às Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, e ao Ursinho Pooh, de Alan Alexander Milne. Nesses dez anos entre os lançamentos dos sete livros e dos cinco filmes baseados nas obras (Harry Potter e a Ordem da Fênix estreou neste ano) e um merchandising milionário, será que o bruxinho realmente deixará seu legado para a literatura infanto-juvenil mundial?
O crítico literário americano Harold Bloom deu sua opinião definitiva sobre as aventuras de Harry já no primeiro volume. Em 2000, ele chocou os fãs do bruxinho ao publicar no The Wall Street Journal um ensaio em que classificava Harry Potter e a pedra filosofal como “mal-escrito” e repleto de clichês – em apenas uma página, escolhida a esmo, o crítico afirma ter encontrado sete ao todo. “Talvez Rowling seja atraente para milhões de leitores não-leitores porque eles sentem sua saudosa sinceridade, e querem fazer parte de seu mundo, imaginário ou não. Ele alimenta uma grande fome por irrealidade; isso é ruim? Pelo menos seus fãs ficam momentaneamente livres das telas de cinema, e assim também não esquecem totalmente da sensação de virar as páginas de um livro, qualquer que seja.” Para Bloom, todos os 35 milhões de leitores (na época) podiam estar errados, sim, e “o epifenômeno Harry Potter sobreviverá, sem dúvida, por algum tempo, como J. R. R. Tolkien, e então entrará em decadência”. A sua reação foi organizar os quatro volumes da coletânea Contos e poemas para crianças extremamente inteligentes de todas as idades (Objetiva). Os livros reú¬nem textos de autores clássicos da língua inglesa, de Shakespeare e Lewis Carroll a Rudyard Kipling e Edgar Allan Poe. No Brasil, a série vendeu pouco mais de 20 mil exemplares.
“A leitura de Bloom da obra de Rowling é de alguém elitista que exige a excelência da palavra, que o livro seja uma obra de arte, e esse não foi o objetivo da autora de Harry Potter”, diz Maria Lúcia Pimentel Góes, professora titular da Faculdade de Letras da USP e autora de livros infanto-juvenis. Segundo ela, cada geração tem seus heróis, e toda a aventura e os desafios enfrentados pelo bruxinho fazem parte de uma dimensão muito importante na vida das crianças – daí o total envolvimento dos pequenos leitores com a saga. Ela aposta na longevidade da obra. “Assim como os livros de Jack London e As crônicas de Nárnia, Harry Potter sempre terá seu lugar.”
Com final feliz ou não em HP 7, será realmente o fim do bruxo? Em seu site, a autora tenta abafar rumores: “Posso voltar a várias coisas que estão na gaveta, ou talvez escrever algo totalmente diferente. Ainda não sei”. Fãs já saudosos esperam algum feitiço que o traga de volta.

Livro questiona a segurança dos voos da Air France

PARIS, França, 19 Mai 2010 (AFP) -O livro de um repórter do jornal Le Figaro, que questiona a segurança nos voos da Air France, chega às livrarias nesta quarta-feira, mesmo dia em que a companhia aérea francesa deve anunciar um prejuízo operacional recorde no ano fiscal 2009/2010.
"A Air France tem que fazer uma verdadeira revolução cultural se deseja evitar um novo acidente", afirma o jornalista Fabrice Amedeo em "La face cachée de Air France" (A face oculta da Air France), no qual denuncia "estatísticas de segurança indignas" para o nível da empresa.
"A Air France tem uma frota de aviões ultramoderna, pilotos que estão entre os melhores do mundo, mas as estatísticas de segurança de uma companhia de segunda categoria", completa.
Os números são uma consequência de duas grandes catástrofes na década, o acidente do Concorde em 25 de julho del 2000 (113 mortos) e a queda do voo Rio-Paris, em 1º de junho de 2009 (128 mortos), segundo Amedeo.
"O problema não é o parecer técnico, e sim cultural: a gestão social praticada durante uma década e um certo relaxamento têm uma parte de responsabilidade nesta realidade", explica.
A Air France rebateu em um comunicado que "a segurança da companhia responde aos parâmetros mais exigentes da indústria aeronáutica internacional".
Nesta quarta-feira, a Air France anunciará um prejuízo operacional que deve alcançar 1,3 bilhão de euros no exercício 2009/2010, encerrado em março, o que representa o pior resultado desde a fusão com a holandesa KLM em 2004.

Autora revela correspondências íntimas de personalidades como Beethoven e Darwin

"Cartas de Amor de Homens Notáveis", de Ursula Doyle, foi inspirado no livro que a personagem Carrie Bradshaw --interpretada pela atriz Sarah Jessica Parker-- lê no filme "Sex and the City". O exemplar será lançado pela editora BestSeller em 20 de maio.
A obra reúne algumas das correspondências mais românticas da história, encontradas em documentos pessoais de importantes figuras históricas como o compositor alemão Beethoven (1770-1827), os escritores franceses Victor Hugo (1802-1885) e Honoré de Balzac (1799-1850) e o cientista britânico Charles Darwin (1809-1882).
O leitor encontrará casos curiosos que envolvem essas personalidades. Como exemplos, a eloquência do escritor britânico Oscar Wilde (1854-1900) e o ciúme que o imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) nutria por Josefina, sua primeira mulher.
Temas como amor e desejo são detalhados no livro, assim como o prazer de receber ou enviar uma mensagem à pessoa amada da maneira mais eficaz e que não perde importância com o passar dos anos --as cartas manuscritas.


 

Livro reúne textos de 24 autores diferentes sobre o fim do mundo

Segundo o calendário Maia, o mundo acabará no dia 21 de dezembro de 2012. Alguns estudos apontam para a data como o início de uma nova era do nosso planeta.
Fim ou não, o tema atrai a curiosidade das pessoas. Gregg Braden, fascinado pelo assunto, procurou compilar tudo o que encontrou sobre 2012. O resultado se encontra em "O Mistério de 2012" (Editora contexto, 2009).
O volume é uma coletânea de textos de 24 diferentes autores, de historiadores e cientistas a espiritualistas, que dedicaram durante décadas seus estudos à tarefa de decifrar os enigmas da data misteriosa.

Instituto Butantan recupera 42 livros históricos

O Instituto Butantan recuperou 42 livros de registro da coleção de serpentes da instituição. Os originais estavam em um local distante do incêndio que atingiu o Prédio das Coleções no último sábado . Segundo o instituto, apenas três livros ainda não foram localizados.
Nos livros, segundo o instituto, há registros de todas as espécimes que estavam armazenadas no prédio atingido pelo fogo, incluindo nome científico e popular, data e local de coleta, nome do coletor, além de outras informações.
Além disso, o material didático, rotineiramente enviado às escolas, universidades e instituições de ensino pelo Butantan também foi resgatado. Segundo o Instituto, os pesquisadores que trabalhavam no local irão desenvolver suas atividades em uma outra área, provisoriamente.

Fonte:  http://migre.me/Ggf0

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Crítico Davi Arrigucci Jr. compara textos de grandes nomes da literatura

O professor aposentado de teoria literária e literatura comparada Davi Arrigucci Jr., 67, dividiu "O Guardador de Segredos" em três partes --"Poesia e Segredo", "Prosa do Sertão e da Cidade" e uma entrevista e ensaios literários. O livro, que será lançado pela Companhia das Letras em 21 de maio, é composto principalmente por textos escritos na primeira década do século.
Em "Poesia e Segredo", Arrigucci analisa minuciosamente alguns textos poéticos de escritores brasileiros, como Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto, Carlos Drummond de Andrade, Roberto Piva, entre outros.
A ficção de João Guimarães Rosa conduz outras interpretações de obras. Os narradores Rachel de Queiroz, Dyonelio Machado e Jorge Luis Borges figuram na lista do crítico.
Na última parte do volume, o professor radiografa sua própria trajetória intelectual por meio de uma entrevista e de ensaios. Arrigucci declara sua paixão pela experiência da literatura e finaliza o exemplar com um texto sobre o cineasta norte-americano Alfred Hitchcock.
Arrigucci também é autor de "Enigma e Comentário", "Humildade, Paixão e Morte", "O Cacto e as Ruínas", "Coração Partido", entre outros.

Fonte: http://migre.me/FM5P

Em autobiografia, autora irlandesa garante ser protegida por anjos


Desde criança, a escritora irlandesa Lora Byrne relata sentir a manifestação de anjos, criaturas que se apresentavam de diversas maneiras: luzes, cores e formas a envolver pessoas e objetos. Em"Anjos em Minha Vida", autobiografia lançada no Brasil pela editora Sextante e editada em outros 23 países, Byrne narra a importância de sua relação com o sobrenatural, determinante em sua trajetória.
Nascida em uma região rural e pobre da Irlanda, quando garota Byrne era ridicularizada por crianças e adultos que não compreendiam sua postura um tanto estranha e distante. Não era boa aluna nem tinha muitos amigos. No livro, ela conta que buscava se refugiar na companhia de anjos.
Já mais velha, passou a comunicar-se com frequência com o mundo sobrenatural, e os anjos passaram a fazer dela uma intermediária para ajudar pessoas em dificuldades. Segundo Byrne, com intervenção das criaturas ela é capaz de identificar doenças e distúrbios ainda no início e auxiliá-las no processo de cura.

Conheça os 54 finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2010

No último sábado (15), foram anunciados os 54 finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2010, no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro. O Brasil lidera o número de obras indicadas.
Em 8 de novembro, o júri final elegerá os três livros vencedores dentre os dez escolhidos pelo júri intermediário, sem nenhum critério de proporcionalidade. A divulgação dos vencedores é feita pela Portugal Telecom em cerimônia de premiação, na data da votação.
O primeiro colocado ganhará R$ 100 mil, o segundo R$ 35 mil e o terceiro R$ 15 mil. Os vencedores receberão um troféu idealizado pelo artista plástico Paulo Von Poser.
Conheça abaixo os finalistas do concurso.

- "A Boca da Verdade", de Mario Sabino
- "A Casa Deles", de Ana Paula Pacheco
- "A Cidade Ilhada", de Milton Hatoum
- "A Minha Alma É Irmã de Deus", de Raimundo Carrero
- "A Passagem Tensa dos Corpos", de Carlos de Brito Mello
- "A Teoria do Jardim", de Dora Ribeiro
- "Aleijão", de Eduardo Sterzi
- "Algum Lugar", de Paloma Vidal
- "Antes de Nascer o Mundo", de Mia Couto
- "AvóDezanove e o Segredo do Soviético", de Ondjaki
- "Barroco Tropical", de José Eduardo Agualusa
- "Bili com Limão Verde na Mão", de Décio Pignatari
- "Boa Noite, Senhor Soares", de Mario Claudio
- "Caim", de José Saramago
- "Céu de Origamis", de Luiz Alfredo Garcia-Roza
- "Cine Privê", de Antonio Carlos Viana
- "Coração Andarilho", de Nélida Piñon
- "Crônicas da Mooca", de Mino Carta
- "Do que Ainda", de Júlio Castañon Guimarães
- "Escarnho", de Paulo Franchetti
- "Estive em Lisboa e Lembrei de Você", de Luiz Ruffato
- "Golpe de Ar", de Fabricio Corsaletti
- "Inverdades", de Andre Sant'Anna
- "Lar,", de Armando Freitas Filho
- "Leite Derramado", de Chico Buarque
- "Mandingas da Mulata Velha na Cidade Nova", de Nei Lopes
- "Matriuska", de Sidney Rocha
- "Meu Amor", de Beatriz Bracher
- "Miguel e os Demônios", de Lourenço Mutarelli
- "Moça com Chapéu de Palha", de Menalton Braff
- "Monodrama", de Carlito Azevedo
- "No Mundo dos Livros", de José Mindlin
- "O Albatroz Azul", de João Ubaldo Ribeiro
- "O Filho da Mãe", de Bernardo Carvalho
- "O Gato Diz Adeus", de Michel Laub
- "O Livro dos Mandarins", de Ricardo Lísias
- "O Meu Nome É Legião", de António Lobo Antunes
- "O Seminarista", de Rubem Fonseca
- "O Sexo Vegetal", de Sérgio Medeiros
- "Olhos Secos", de Bernardo Ajzenberg
- "Os Espiões", de Luis Fernando Veríssimo
- "Outra Vida", de Rodrigo Lacerda
- "Passageira em Trânsito", de Marina Colasanti
- "Perdidos na Toscana", de Afonso Romano Sant'Anna
- "Poemas do Brasil", de Maria Teresa Horta
- "Pornopopéia", de Reinaldo Moraes
- "Que Cavalos São Aqueles que Fazem Sombra no Mar?", de António Lobo Antunes
- "Rei do Cheiro", de João Silvério Trevisan
- "Se Eu Fechar os Olhos Agora", de Edney Silvestre
- "Sob o Céu de Samarcanda", de Ruy Espinheira Filho
- "Tabasco", de Lucila Nogueira
- "Um a Menos", de Heitor Ferraz Mello
- "Violetas e Pavões", de Dalton Trevisan
- "Yuxin", de Ana Miranda 

A arte e a sobrevivência do livro

Podem as novas  tecnologias ameaçar  o livro? Em Alfama, a exposição 'LivrAr.te' procura  responder a esta questão.
Na galeria Perve em Alfama, Lisboa, uma exposição que reúne uma série de objectos artísticos em forma de livro procura levar os visitantes a reflectir sobre as consequências da massificação dos livros electrónicos, explicou à Lusa o curador da exposição e galerista, Carlos Cabral Nunes.
"Esta exposição acaba por responder a uma inquietação natural de quem está habituado a ter o livro como ferramenta de transmissão cultural e que hoje, com estas tecnologias, se pergunta se o livro e a impressão em papel vão acabar. Esta exposição, artisticamente, responde que não acabará, se o objecto livro for trabalhado como um objecto artístico, como uma obra de arte", resume.
A exposição, que se distribui pela galeria de Alfama e por outra em Alcântara, mostra trabalhos de artistas e autores consagrados como Paula Rego, Cesariny, Vieira da Silva, Cruzeiro Seixas, Júlio Pomar, Luiz Pacheco, Alexandre O'Neill e Salvador Dalí, numa recolha de livros-arte e livros de artista. Em destaque está uma edição da Divina Comédia, de Dante, traduzida por Alexandre O'Neill e ilustrada com cem xilogravuras de Salvador Dalí, inserida no contexto dos livros-arte.
"É uma edição luxuosa, que segue uma certa espectacularidade", disse Cabral Nunes. A "LivrAr.te" está em exposição nas galerias Perve de Alfama e Alcântara até dia 29.

Fonte:  http://migre.me/FIiA

Obra compõe registro escrito de exposição fotográfica de Carlos Reisewitz

Uma obra que, por meio de palavras, registra uma exposição fotográfica. "Parece Verdade" (Cosac Naify, 2010), do fotógrafo paulistano Caio Reisewitz, tem esse intuito. O volume inscreve em suas páginas a mostra "Caio Reisewitz - Parece verdade", que esteve em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, de janeiro a março deste ano.
O volume reúne também 130 imagens e a produção mais recente de Reisewitz. Em seu trabalho, o artista busca na paisagem --natural ou construída pelo homem-- temas polifônicos. Os espaços arquitetônicos são fotografados e justapostos com o intuito de revelarem uma carga simbólica e política ali existente.
Com textos do crítico e curador brasileiro Fernando Cocchiarale e do espanhol Horacio Fernández, "Parece Verdade" descreve os deslocamentos do artista pelo Brasil --São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Goiás, Distrito Federal e Paraná--, e pelo exterior, em cidades como Cartagena das Índias (Colômbia), Frankfurt (Alemanha) e Ushuaia (Argentina).
A edição detalha uma conversa de Reisewitz com Miguel Chaia, do Núcleo de Estudos em arte, mídia e política da PUC-SP. 

Prepare pratos dos quatro cantos do mundo com livros de receitas

Comer bem é um dos maiores prazeres da humanidade. Não é à toa que os alimentos e pratos típicos de cada país ou região definem traços antropológicos de seus habitantes, além de constituírem elementos de extrema importância dentro do universo cultural desses lugares.
Considerando tudo isso, que tal instigar o paladar das crianças desde cedo? O livro "Um Mundo de Receitas"(Publifolha, 2010) traz 50 opções saudáveis e fáceis de fazer. Com a ajuda dos pais, os pequenos prepararão pratos de todo o mundo: o succotash, uma iguaria dos índios americanos; os bolinhos ingleses scones; ou a bobotie, uma deliciosa torta da África do Sul.
Mudando um pouco de ares, "Pizzas" (Publifolha, 2009), como o título já sugere, ensina receitas tanto do tradicional prato quanto de piadinas grelhadas -misto de panqueca e sanduíche italiano- que vão surpreender o paladar. O autor, o chef Craig W. Priebe, oferece mais de 75 tipos de molhos, coberturas e saladas para acompanhar as diferentes massas.
 
Já para os adultos que pretendem fazer algo mais elaborado e impressionar os amigos, que tal seguir as dicas de Ana Maria Braga? A apresentadora comemorou o aniversário de seu programa com o livro "Mais Você 10 Anos" (Editora Globo, 2009). Entre um escondidinho e um petit gâteau, passando pela torta holandesa, o bacalhau à Braga e o bobó de camarão, a autora ensina a preparar dezenas de deliciosas comidas.
Mais do que um simples livro de receitas, "Brasil a Gosto"(Melhoramentos, 2008) mergulha nas cores, sabores, sensações, imagens e belezas naturais de todos os cantos do país. A jovem chef Ana Luiza Trajano visitou mais de 40 cidades e 20 Estados e, após intensa pesquisa, apresenta o que eles têm de melhor no universo gastronômico. A obra foi a vencedora brasileira do "Gourmand World Cookbook Awards", um dos mais prestigiados prêmios de livros de culinária do mundo, na categoria "Melhor Livro Fotográfico de Culinária Mundial".
Outro livro que faz o leitor viajar pelo Brasil -e que também conquistou o terceiro lugar mundial do mesmo prêmio na categoria "Melhor Obra Literária sobre Vinhos"- é "Vinhos no Mar Azul"(Editora Terceiro Nome, 2009). Por meio de 50 crônicas que associam arte e vinho, o leitor é convidado a uma viagem enogastronômica que envolve história, geografia, ciência, religiões e literatura.

 

Copa estimula venda de livros sobre futebol no Brasil

 A Copa do Mundo fez crescer o volume de lançamentos de livros relacionados ao esporte no Brasil. De olho nos leitores fanáticos por futebol, editoras lançaram no mercado mais de dez títulos ligados ao tema, que tratam desde listas de melhores atletas até dados históricos, apostando que a empolgação com a proximidade do torneio também impulsione as vendas. E os resultados já começam a aparecer: só nas lojas da Livraria Cultura foi registrado um aumento de 460% nas vendas de títulos relacionados a futebol no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, e a perspectiva é de que as vendas aumentem ainda mais com a proximidade do torneio.
"O mercado editorial evoluiu bastante no que se refere a futebol. A Copa é uma efeméride e atrai interesse de obras sobre as seleções, especialmente. Antes não vendia porque fazia-se livros sobre futebol voltado para antropólogos, filósofos, acadêmicos de modo geral. Hoje fazemos livros voltados para torcedores, e nossos números não param de crescer", afirma Pedro Almeida, publisher da Editora Lua de Papel.
A mais ativa dentre as editoras que decidiram apostar na Copa do Mundo foi a Contexto. Ao todo, nove volumes foram colocados no mercado pela empresa. Seis livros fazem parte de uma coleção intitulada "Os Onze Maiores do Futebol Brasileiro" - técnicos, goleiros, laterais, volantes, camisas 10 e centroavantes. Entre os autores estão jornalistas esportivos de renome, como Milton Leite, Marcelo Barreto e Sidney Garambone. De acordo com a editora, a ideia foi contar com jornalistas conhecidos para chamar a atenção dos leitores. Outros dois livros lançados pela editora também prometem levantar discussões: "As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos" e "As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos".
Contudo, o livro da Contexto que, embora trate de futebol, extrapolou o foco de livro de História foi "O Futebol Explica o Brasil: Uma História da Maior Expressão Popular do País", do jornalista Marcos Guterman. A obra trata da ligação do esporte com a sociedade brasileira, desde a chegada ao País pelas mãos (e pés) de Charles Muller até a Copa de 2002 e teve como base a tese de mestrado apresentada por ele. "O livro foi lançado em novembro justamente para escapar do rótulo de lançamentos da Copa, mas entrou no pacote da editora por causa do mundial. Hoje ele é encontrado na prateleira de esportes, mas ele é um livro de História", conta Guterman.
Apesar de a temática da obra sair do tom "boleiro" da esmagadora maioria dos lançamentos, o resultado nas vendas também foi amplificado pela Copa. "Os livros estão vendendo bem. A Copa, de fato, tem influência direta nisso, até por causa da visibilidade. Quando a Copa acabar, ele vai voltar a ser vendido como livro de História", afirma o autor.
Bastidores das Copas
Grande parte dos lançamentos nessa véspera da Copa do Mundo trata, no entanto, sobre a história do evento. E nenhum dos livros lançados atingiu a profundidade que "O Mundo das Copas", do jornalista Lycio Vellozo Ribas, conseguiu. Em uma obra de mais de 600 páginas, ele traz uma verdadeira enciclopédia sobre a competição, com fichas técnicas e textos sobre todos os jogos da história do torneio, iniciada em 1930, além de resultados de eliminatórias, curiosidades e estatísticas sobre todos os atletas que já participaram da mais importante festa do futebol. "Cada Copa é influenciada por tudo o que acontece ao redor, então também cito fatores extracampo, como política", explica.
Entre os livros sobre futebol, o de Ribas vem obtendo os melhores resultados de vendas nas livrarias. "Nossa ideia era de fazer um produto numa tiragem limitada, visto que se trata de uma obra para venda num período curto, de pouco mais de 70 dias. E enfrentamos outro dilema: trabalhar com um preço bem acessível. Assim, tivemos de encarar uma edição gigante, de 30 mil exemplares. Ficamos apreensivos no lançamento, mas na segunda semana percebemos que tínhamos acertado nas apostas de tiragem e preço. Mais de 70% da tiragem já está vendida", conta Almeida, da Lua de Papel, responsável pela publicação de "O Mundo das Copas".
O sucesso já faz a editora pensar em lançar uma segunda edição ao fim da Copa da África, atualizada com o que ocorrer na competição. Ribas, que também mantém um blog para promover o livro, já está trabalhando na atualização. "Mas, se o Brasil for mal na Copa, pode diminuir o interesse dos leitores", admite.
Outra editora que também está apostando em livros sobre a história das Copas do Mundo é a Panda Books, que lançou no mercado duas obras por conta da competição: "Os 55 Maiores Jogos das Copas do Mundo", de Paulo Vinícius Coelho, e "A História das Camisas de Todos os Jogos das Copas do Mundo", do jornalista Rodolfo Rodrigues, do colecionador e administrador Paulo Gini e do ilustrador Maurício Rito - um livro com desenhos e histórias dos uniformes que cada seleção usou em jogos de Mundiais. Já a editora Girassol aposta no livro "A História da Copa do Mundo", oficial da Fifa, que tem como diferencial a capa em formato e com textura de bola de futebol.
Os bons números de vendas e a empolgação dos torcedores ajuda, assim, a reforçar o mercado de publicações sobre futebol no País. "Na Europa sempre se vendeu mais livros sobre futebol, mas nosso mercado cresceu muito nos últimos anos e hoje conseguimos colocar livros sobre futebol nas listas de mais vendidos, o que não tem acontecido por lá", conclui Almeida.